de fazer-te estátua,
entre brumas e arpejos,
quebrei-te com gosto,
com presta destreza.
de atirar-te aos cacos
no charco, entre juras,
beijos de dois gumes
sem dó atirei-me.
de colher os cacos
para rejuntá-los
com a lama mesma,
imunda, te amei,
com gosto e destreza,
sem dó, como nunca.
Rodrigo Madeira
Mini galeria de perguntas meramente retóricas
Há 17 horas
Um comentário:
desejo de reduzir a nada o objeto amado
quebrado
a dor de ferir-se
o prazer dos cacos penetrando a alma
percuciente tormento infindável
intensos versos!
Postar um comentário