domingo, 12 de junho de 2011

Rastros de Luz

Traça no apelo do engano a rota

na reta marcha crê ser luz

e tolo tropeça na escuridão.



Entre tantas belas árvores porvir

sua falsa chama semeia incêndios

da sangüínea labareda restam cinzas

onde verdejava esperança

cinzas que nadam no azul para longe

levadas sem porto ou pouso

somem lembranças no pó

perdido na trama de uma teia

iluminada pelo sol.



Wilson Roberto Nogueira

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