sábado, 8 de novembro de 2008

Reverso

Sei que vigias a janela descoberta
Tinta fresca na fachada todo dia
a registrar a caligrafia da passagem

Sou eu à espreita
Olhos acesos no desconhecido
anseios que trepidam a cada ruído

Sou eu
imagem distorcida em teu escudo
Ergo-me do fundo escuro
serpenteando em tua retina
a farejar teu medo

Iriene Borges

3 comentários:

Sabrina disse...

seus coisos, não divulgaram o que estava pra acontecer ontem! foi legal?

Pó & Teias disse...

como não? ta no solda até!!! rsrsrs

Anônimo disse...

dá medo!rss parece que desnuda a face oculta do leitor. para onde seguem os passos, que mesmo ele desconhece.