Pensamos que o universo é feito apenas daquilo que vemos nele, porém há coisas que não enxergamos, embora existam. Aprendemos a todo o momento, com nossa leitura de mundo, com pessoas da família ou amigos e ainda com a escola. É a palavra que nos humaniza, nos distingue dos outros seres. A tradução do pensamento em grafia, que precede a palavra, permanece intacta nas cavernas.
Os segredos revelados pelas palavras estão escondidos nas páginas dos livros. É preciso ler para que eles apareçam diretamente na nossa imaginação e no nosso entendimento.
Se não lemos, todas essas informações guardadas nos livros não se revelam para nós. Quem não lê, vê apenas uma parte das coisas do mundo e não consegue ver tudo.
As palavras são poderosas e podem esconder-se. Elas dominam o escritor pode ficar refém delas, buscando como num baralho aquelas que dão conta de expressar seu pensamento. Fugidias, escorregam pelas curvas cerebrais e a isto alguém já chamou de falta de inspiração.
elas podem aparecer quando se está executando outra tarefa que não a de escrever e se não anotar , corre-se o risco de esquecê-las. Aquelas boas palavras que formulavam com propriedade um raciocínio. Então acontecem os melhores momentos, quando elas fazem o percurso do cérebro pululando até os dedos, que dançam no teclado, e as espalha no texto. O coração do autor vibra de satisfação e o pensamento dele sai pela boca num sorriso.
O sentimento que decorre disto, não se narra com palavras. É novazio que ele encontra com ele mesmo. Isto está inseridono nossoprograma divino de ser humana, nalguma região do ser que prescinde da palavra. Neste momento ela fica sobrando, porque se pode ver, ou sentir, ou apenas ser. as palavras caem e o ser se vê. É o saber instantâneo.
Os segredos revelados pelas palavras estão escondidos nas páginas dos livros. É preciso ler para que eles apareçam diretamente na nossa imaginação e no nosso entendimento.
Se não lemos, todas essas informações guardadas nos livros não se revelam para nós. Quem não lê, vê apenas uma parte das coisas do mundo e não consegue ver tudo.
As palavras são poderosas e podem esconder-se. Elas dominam o escritor pode ficar refém delas, buscando como num baralho aquelas que dão conta de expressar seu pensamento. Fugidias, escorregam pelas curvas cerebrais e a isto alguém já chamou de falta de inspiração.
elas podem aparecer quando se está executando outra tarefa que não a de escrever e se não anotar , corre-se o risco de esquecê-las. Aquelas boas palavras que formulavam com propriedade um raciocínio. Então acontecem os melhores momentos, quando elas fazem o percurso do cérebro pululando até os dedos, que dançam no teclado, e as espalha no texto. O coração do autor vibra de satisfação e o pensamento dele sai pela boca num sorriso.
O sentimento que decorre disto, não se narra com palavras. É novazio que ele encontra com ele mesmo. Isto está inseridono nossoprograma divino de ser humana, nalguma região do ser que prescinde da palavra. Neste momento ela fica sobrando, porque se pode ver, ou sentir, ou apenas ser. as palavras caem e o ser se vê. É o saber instantâneo.
Marilza Conceição
Um comentário:
Belo texto, Marilza! Pena que é apenas um petisco porque o tema é deveras sedutor. Eu diria que as palavras são signos que têm lá suas valias, mas são incompletos como bem apontaste. Os surrealistas até tentaram, sem muito sucesso, resgatar mais no processo da escrita em inúmeras tentativas de ir direto ao subconsciente buscar "aquilo que se queria dizer". Diria também que os segredos revelados pelas palavras dependem muito da experiência de cada um dos envolvidos no comunicado (escritor e leitor), porque nenhum superleitor conseguiria salvar um texto ruim, assim como nenhum superescritor proveria significações a um leitor retardado ou destituído de vontades. Acho que é devido a isto que costumam dizer que por trás de um grande escritor há sempre um grande leitor.
Mas a coisa piora é quando o escritor é um artista da palavra, aí a arte implica em traduzir emoções, e algumas emoções sequer tocaram o mundo das palavras... Rilke dizia até que a poesia é a arte do indizível. O escritor tenta aí na verdade escrever para conseguir alcançar o sua própria leitura e entendimento. Ocorre que ele acaba publicando o que escreve, quem lê precisa chegar aonde ele chegou para conseguir também sentir ou entender. Acho que é por isso também que dizem que escrever difícil é fácil, o difícil é escrever fácil.
Um grande abraço!
Altair
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