Nas chuvas da tua terra, encontro o teu azul.
E se falasse do sonho, da guerra, da emoção.
Não saberia se era preso ou se era prisão
Um trago governa a intensidade do teu pensar, do teu deus.
Das guerras à luz.
Um som quebranto mexe com tuas emoções,descobres tuas raízes
Infinitamente descobres que não és uma mulher
Es um animal! Que necessitas transformações.
O que lhe atormenta?
O que sangra?
O que mata?
Tua respiração presa, esqueces o passado.
O que sentes?
O que fazes?
Venho até ti como o oprimido de braços abertos.
Pronto para me entregar a tua escultura, ser uma criatura.
Não briga, debate, não me fere com as tuas feridas.
Saia da origem, dos mares, da lama.
Passe, acorde...
Na grama, na cama.
Não me enlouqueças com as tuas loucuras.
Ame com a minha calma.
Quando se for, não olhes para trás, para não dar a impressão de ter esquecido algo.
Um dia benigno, gemido, compositor.
Quero cantar, te invadir de calor.
Quando acordar quero te ver molhado de prazer e suor.
Onde não tenhas mais chaves para que te feches.
Quando estiveres de portas abertas, abra os braços para que eu possa entrar e
invadir o infinito.
Uma água deságua a molhar teus cabelos, teus olhos.
Não os feche, abra-os muito mais.
Liberte, liberte, liberte!
A tua luz prisioneira.
Claudia Belchior
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