domingo, 12 de abril de 2009

22 comentários:

Anônimo disse...

isso é coisa de apertador de botão

Anônimo disse...

O que é engraçado a respeito da Arte (apesar de ser mais engraçado-peculiar do que engraçado-haha) é a visão do cadáver que se recusa a cair, este gincana de mortos-vivos, este teatro de marionetes macabro com todas as cordas ligadas ao Capital (um plutocrata inchado tipo Diego Rivera), este simulacro moribundo zumbizando freneticamente por aí, fingindo ser a única coisa viva de verdade em todo o Universo.
Em face de uma ironia como esta, uma duplicidade tão extrema que chega a um abismo intransponível, qualquer poder de cura de uma gargalhada-na-arte tem que ser no mínimo tomado como suspeito, a propriedade ilusória de uma auto-proclamada elite ou pseudo-vanguarda. Para haver uma vanguarda genuína, a Arte deveria estar indo a algum lugar, e há muito tempo já que este não é o caso. Mencionamos Rivera; certamente nenhum outro artista político genuínamente engraçado chegou a pintar em nosso século - mas para que fim? Trotskysmo! A mais morta e sem saída das políticas do século XX! Sem poder de cura aqui - apenas o barulho oco da zombaria sem poder, ecoando através do abismo.

Para curar, é preciso primeiro destruir - e a arte política que falha em destruir o alvo de seu riso acaba fortificando exatamente as forças que pretende atacar. "O que não me mata me deixa mais forte," diz com desprezo a figura suína em sua cartola brilhante (imitando Nietzsche, é claro, pobre Nietzsche, que tentou gargalhar todo o século dezenove até a morte, mas acabou como um cadáver vivo, cuja irmã lhe amarrou cordas em seus membros para fazê-lo dançar para os fascistas)."

HAKIM BEY

Anônimo disse...

"4. O riso que cura (em oposição à gargalhada corrosiva e venenosa) pode apenas surgir de uma arte que é séria - séria, mas não sóbria. Morbidez sem sentido, niilismo cínico, tendências de frivolidade pós-moderna, resmungar/praguejar/reclamar/ (o culto liberal da "vítima"), exaustão, hiperconformidade irônica Baudrillardiana - nenhuma destas opções é séria o suficiente, e ao mesmo tempo nenhuma é intoxicada o bastante para servir aos nossos propósitos..."

HAKIM BEY

Anônimo disse...

Belas palavras. Mas vanguarda é uma coisa, arte é outra. A verdadeira arte é atemporal, não se presta a categorizações e catalogalizações.
a linha entre uma obra de arte e outra coisa qualquer é tão tênue quanto a linha entre a sanidade e a loucura é tão tênue que um homem pode defender suas putas e demonizar suas deusas, conforme o que lhe é mais suportável. rsrs
Tudo mais é só palavra vazia. Prova disso é que se pode usar um texto tão denso para contestar a simples afirmação de que a esta foto faltou sensibilidade ao olhar do fotografo(a).

Anônimo disse...

eba!
uma discussão a respeito da arte? ou a respeito de fotografia?

Anônimo disse...

bom, os dois estão valendo...

Anônimo disse...

Ah, eu gostei!!!
Deisi

Anônimo disse...

É uma boa foto da lua.
Antes de qualquer coisa cabe a pergunta: esta foto se propõe e expõe como arte? Se não esté não é um lugar apropriado já que trata-se de um espaço devotado à arte;
se sim cabe a Crítica: é uma boa foto da lua e só. Qualquer um pode apertar o botão e fotografar a lua. É um registro sem a poesia que é peculiar da própria lua. Uma superfície sem a poesia de um olhar.

É preciso um olhar poético para fotografar a lua num céu vaporoso.

Vilma Bieniek Paessens e Abner Ludovick disse...

Arte ou não o objeto "imagem" por si só causou reações,porque nele algum valor inquietante transpareceu.......

Anônimo disse...

Ou um a ausência de valor. rsrsrsrs

Anônimo disse...

Ricardo não se esconda atrás do Hakin Bey para vomitar seus achismos.

Pó & Teias disse...

Grata Deisi e a quem postou o texto de Hakin Bey, e quanto a quem se esconde no anonimato pra falar se alguém tem ou não poesia no olhar realmente não me diz nada,até porque geralmente costuma-se ver (ou não ver) no outro aquilo que trazemos em nós. Não tenho a pretenção de agradar a todos. Nem poderia.

Joselaine Mota

Anônimo disse...

auuuuuuuuuuu
auuuuuuuuuuu

Anônimo disse...

Arte é a trilha pela qual revela -se o cosmos do "sob a pele" da espécie humana!
O exercício do Ser!
E descobrir que esse subjetivo, mesmo sendo particular, torne-se transmissível de cada Um para cada Um.

Anônimo disse...

A Arte, para nós
cumpre uma função(e só é válida por isso),
o resgate do Ser;
tanto em quem a manifesta, quanto a quem por ela seja manifestado!

esse é o nosso principal interesse, como grupo de escritores, ou melhor, o mote pelo qual reinvidicamos o direito de exercer um coletivo!


rp

Anônimo disse...

no entanto, mesmo que eu defendesse o valor acadêmico de cada foto(até porque pode-se dizer e desdizer a mesma coisa, com o arsenal teórico que a academia proporciona), não creio que possa se julgar, neste blog, a arte individual de seus componentes e convidados, nem por textos, muito menos por fotos, já que muitas vezes elas possuem um caráter ilustrativo, onde podemos despejar os arquivos criados em nossa compulsividade fotográfica.

rp

Anônimo disse...

Mas há que se ter cuidado com o que posta aqui, pelo bem do próprio "coletivo": num espaço no qual se propõe haver arte se não a encontrar o leitor que seja por falha e não por conivência.
Minha sugestão é que se tenha um critério artístico subjetivo e não acadêmico. Todo ser humano tem a capacidade de expressar-se artísticamente, seja criando ou reconhecendoa arte. Portanto publicar uma foto que daria uma boa estampa de lençol no blog não condiz com a proposta. E creio que qualquer um possa gostar da foto e reconhecer que ela não transcende a imagem apresentada. E não ilustra o texto. Alias ilustrar texto, especialmente poesia é até crime. Sempre vi as fotos do blog cmo uma arte à parte. Uma conversa com o texto, nunca uma ilustração.
Mas não tenho a PRETENSÃO de sugerir censura. Me horrorizaria saber que ela possa ser praticada num espaço como esse. Demente seria aquele que ousasse praticá-la aqui. Mas estou sugerindo critério. Despejar as fotos de quem quer que seja aqui sem critério é igualmente um crime. Sugiro respeito aos textos postados.
Dizem que a poesia boa é a vomitada, mas veja sr Pozzo, o senhor não pode postar aos quilos tudo o que come só pq vomita depois. rsrsrs
Não compensa.

Anônimo disse...

Senhorita Anônima(ou senhorito),

seria redundante dizer, pelo que demonstram os dois anos de existência do blog e seis do grupo, que há sim, cuidado e respeito com o que se posta aqui, tanto aos autores, quanto aos leitores; nosso critério é a autoralidade dos textos e das imagens, apenas...

este blog é uma espécie de imprensa freinetiana (talvez todos os blogs o sejam)

eu particularmente gosto deveras desta foto! ou talvez eu goste da lua, ou do "céu vaporoso", ou das cores e assumo a responsabilidade pelas postagens aqui realizadas em conjunto com os autores...
por isso digo que prefiro postar esta foto a uma do Henry Cartier Bresson, que, já está consagrado e não precisa deste espaço (o blog, a imprensa frenetiana) para que sua expressão de ser, seja ela qual for, seja percebida
(uma segunda questão da arte? não basta expressar o subjetivo, é imprenscindível que ele seja visto, percebido, notado!)

rp

Anônimo disse...

Assim, sinceramente sou grato ás vossas críticas (porque acima de tudo proporciona a oportunidade) e digo que este espaço está á vossa disposição para que possas postar seja texto, foto ou desenho, segundo vossos critérios artísticos!

rp

Anônimo disse...

auuuuuuuuuu
auuuuuuuuuu

Sempre a Lua. Essa Musa, aparentemente "fria", despentando acaloradas emoções, sensações, reflexões, ações.
Se não era "Arte" tornou-se. Qual um porco empalhado ou coisa do gênero; um vômito fotografado; devaneios escritos.

(não aguentei não opinar.rsss)

Anônimo disse...

o que é arte?


http://www.paralelocentro.com.br/2008/05/29/o-que-e-arte/

Rogério disse...

da conversa de botequim virtual:
porque se ela é boa será suficiente para se explicar sozinha, sem ajuda de acadêmicos ou poetas loucos!
e vice-versa
mas nossa cultura iluminista, judaico-cristã, pós comunista, pós modernista e o caralho, nos faz sofrer para explicar as coisas... e depois torturar os outros com as explicações que INVENTAMOS!