sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Cães indômitos...

Cães indômitos, correndo, vagando,
brincando nos labirintos noturnos.
Cães uivando em meio à névoa
trazida por nuvens pálidas e opacas.

E os ventos da tarde assobiam
junto com latidos que ressoam ao longe;
latidos que trazem a mensagem
da existência de um outro mundo
fora dos muros que te cercam...

Semelhante aos cães que latem
enquanto você passa pela rua,
te avisando que você ainda existe...

Leandro Vicelli

4 comentários:

Pó & Teias disse...

Legal este poema, Leandro!!!
Só uma sugestão: trocaria a palavra latem por ladram...
Gosto muito de seus poemas!!!

Anônimo disse...

Leandro,
Latem é uma boa palavra. Cria um duplo sentido.
Abraços.

Natália Nunes disse...

Ruídos que me avisam que ainda existo.
Adorei isso!

Anônimo disse...

excelente retrato(rs)do "artísta quando jovem cão".
Cara,este poema é ÓTIMO!