Pescando as esperanças neste rio,
As curvas do caminho são fatais,
Os dias na verdade nunca mais,
O tempo se anuncia mais sombrio.
E quando, sem sentido eu desafio
O tanto que decerto agora trais,
Nas lutas, os anseios tão venais,
E o canto nalgum canto, ledo e frio.
Porém o que virá nem mesmo sei,
O quanto nesta vida desejei
Nem mesmo uma ilusão me diz aonde.
Pescando neste rio, o que virá?
Do ledo sofrimento ao bom maná.
Somente o próprio anzol ora responde...
Marcos Loures
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