O cano de um revólver na cabeça de um aluno em
frente a escola.Correria,angústia, desespero.Trocam passos incertos ,pés em
todas as direções sob pernas tremulas.Ouvem tiros que explodem no desespero do
silêncio, imaginando dor e sangue, que sentem em suas
entranhas.Pavor.Professores como pastores tangem seu rebanho para a segurança
(?) das salas.Professoras procuram armários inexistentes para se esconder,
alunas gritam e choram sem saber, sem ver.Do alto de uma janela a diretora
impassível perscruta o drama.Homem armado ameaçou aluno, mesmo sendo esse aluno
o Maeda, não merece tal violência.As vísceras do infortúnio sorriem, um prazer
sádico abre uma avenida nos lábios da professora de português.Enfim era só um
policial à paisana.
Mais um dia rotineiro da escola brasileira.
Wilson Roberto Nogueira
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