Um grande exorcista dos meus demônios é uma alva folha de
papel.
A porta onde entrei na casa de móveis virados carcomidos
miravam conflitos .
Velhos baús onde sepultos velhos retalhos sonhavam sonhos de
sangue
Sob a mesa o leito de insepultos desejos alimentando
correntes de angústias
Vidas nuas nadando sem asas
nas nuvens sem acarinhar formas
só sombras
Nuvens em nevascas logo fechando portas aos passos que não brotavam mais
ruínas de incêndios
contando nas labaredas do silêncio
a lágrima da alma..
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