terça-feira, 3 de março de 2015

Alvéolos de Petit Pavé


Um comentário:

Anderson Carlos Maciel disse...

O cenário político nacional parece ir de mal a pior em termos de opinião pública. A linguagem, patrocinada pelos cultores da rede de computadores, torna-se cacofônica. Há uma apologia da linguagem porca que reproduz a virtualidade das agressões relações materiais. O poema parece um lamento pela impotência nossa em matéria de engendrar uma governança do mérito, na qual os indivíduos sejam felizes e vivam com relativo bem-estar. Assistimos a espetáculos de barbárie, seja com a línguagem ou mesmo com as relações materiais no todo da sociedade política. Papel importante ainda o do educador, em não se deixar sugerir ou hipnotizar pelo fracasso. Quando os debatedores do espaço público substituirem a barbárie nos argumentos pela beleza de um idioma culto em plena democracia brasileira, inspirarão as novas gerações para a mudança. O poema convida à reflexão sobre nossas políticas. O grande empecilho ao diálogo é a própria linguagem. Pessoas debatem utilizando-se de frases feitas e de discursos pré-concebidos por bandeiras escusas de ideologias enlatadas. O ideal é deixar permear o solo da democracia brasileira por palavras de esperança e beleza nas artes humanas inspirando o cidadão a tomar parte na política, mas de maneira original e elegante no trato com a palavra, - com o verbo!

Boa tarde aos amigos do blog. Sucesso aos seus idealizadores. Parabéns pelas consquistas em matéria de espaço. O Deus existente abençoe nossa política para uma vida com menos sofrimento humano.