sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

No teatro elizatibetano

Para os 121 anos do cerco da Lapa

Estrela da manhã que
sob este fosso
fez teu raio resgatar os prismas
que desencarnaram porque
amaram
às últimas consequências.


Ricardo Pozzo

4 comentários:

Anônimo disse...

A disposição das palavras leva paz até mesmo aos novos guetos de um posterior êxodo rural e favelamento que são a sociologia prima. Penso que somos um amanhã de diálogo fortuito. A racionalidade nos atravessa o peito, como não o fazem os projéteis de ignorância do passado. Até mesmo a bíblia está cheia de guerras, quando buscamos apenas a luz e a beleza. Bom dia a todos os amigos e amigas que amo de todo o meu coração e mente. Sucesso e felicidade a todos.

Anderson Carlos Maciel disse...

Pode o medo de amar impedir a inspiração imagética? Não o medo de amar, mas o medo do ridículo de não ser correspondido. Eu amo todas as criaturas animadas ou inanimadas do universo, para que não sintam o vazio da solidão. Existem graduações e vertentes de amor, que são aniquiladas ainda na semente por pura ignorância dos critérios psicanalíticos da tranferência. O amor deve fluir, entre os amantes, amigos, filhos, simpatizantes, etc. Quando fala o autor em prismas, imagino a incidência da luz, mas não a nitidez da imagem formada. A disposição das linhas dos versos agrada aos sentidos. Ricardo desponta como o muso do blog, inspirando em diversos autores a delicadeza da pena do escritor. É como se a suavidade do sentimento fosse libertar almas cativas do sofrimento diante da indiferença. A leitura e a arte da escrita são viajens astrais mais doces que o uso de substâncias drogativas. Os exemplos do verdadeiro escritor influenciam positivamente a formação do caráter, sendo alavanca para a concepção da virtude e da sabedoria no horizonte da política do estado maior.

Sucesso ao blog, escrevam mais e sempre.

Anderson Carlos Maciel disse...

Apesar de clichê de música sertaneja a palavra amor guarda o desvelamento inconsciente ainda latente. Amor ouvir a palavra amor. Palavras perdem a doçura à medida que extinguimos a chama elementar filosófica que bombeia o coração com abrangência psicosomática. Relendo outros textos observei a fratura dos prismas que possivelmente causaram o óbito conceitual sensualístico de insucesso nas conquistas literárias. Comporia uma saga do bom-senso o clímax renovado de forte ideação de tempos de paz o plano de informações, violências étnicas, religiosas pelos quais passamos. Agora respiramos e podemos sonhar sonhos mais doces e ter luzes mais coloridas pelos mesmos prismas se remendarmos suas almas de cristal com chicletes da mesma moeda paga em spams grudentos de idéias criativas e iluminismo consequente. Confundimos muito a idéia de sofrimento. Toda vez que falava sobre o sofrimento do excluído, na faculdade, os alunos ricos entendiam que o excluído era o excluído das amizades amorosas. Escarneciam os burgueses em risadas satânicas de filosofias imprecisas no rol da áurea Grécia que me assustavam deveras. O plano burguês entendia metafísica como o "olhar de cima", teorizar sem observar a entropia do sistema. Aplicava às ciências sociais e imaginava que iria funcionar. Nossa mente sofria parapsicologicamente a contradição do coração. Observo hoje esses fragmentos de identidades culturais que chamam de informação e imagino que posso me divertir sem peso na consciência. Não rio do sofrimento, seja patrício ou plebeu. Tenho sempre algo de sólido e rígido em matéria de ciência afim, - entenda-se oportuna e deslocadamente - para ofertar àqueles que me lêem as linhas do exercício que faço utilizando o próprio coração e o bom-gosto que tenho nas escolhas.

Um doce e suave gosto de bom-dia a todos. Escrevam mais os tótens televisivos e não camuflem guerras de inferioridade superioridade mais travestidas de telas pasmas em incoscientes do samba&pagode nosso de cada dia para o meu samba raiz e reggae raiz da curtição das pedras preciosas da sabedoria de Salomão do reggae. Da lama ao caos, do caos à lama, essa é a nossa sina, sem pretensões de sermos quem não somos, desfaremos nos dessas roupas e entregaremos a literatura fortuita da trancendência, nós dois, eu e você leitor afim.

Anderson Carlos Maciel disse...

A vontade de escrever me assalta e faço gracejos sutis a despeito da aura totêmica das falaciosas instâncias tribunais do agora famoso blog. Tenho acompanhado a divulgação. Empinados egos agora esquecem de atualizar as vibrações cósmicas da literatura com mais anedotas amorosas de casualidade temática "debatível". Minhas boas intenções com o Ricardo são esquentar o debate imagético e fomentar não a "discussão" mas a compreensão etimológica de nossos próprios reflexos conscienciais ao empreender escritas tão formosas e delicadas como as nossas. Garridas e repletas de noção estilística agora, veiculadas em panfletos televisivos de renome portentoso nas classes de sociologia e ética, como objeto de estudo das populações. Essa sociologia parece inspirar Ricardo Pozzo de sapienza per spiegare tutto. Ele tem tempo para falar a respeito do amor em pinceladas de desvelamento rotineiro e juízos de gosto sobre a forma simbiótica e também psicótica ( porque não?) das cantadas, ou melhor, cantos poéticos. Atrevo-me sempre a comentar, imbuído de genealogia da moral para além de bem e de mal, no posto onde estou na historiografia das conquistas do blog em matéria de gozo das faculdades artísticas nossas. Abro a página toda manhã no intuito sincero e solidário também totêmico de me divertir e vejo que há realmente "teias" e "pó". Sei que a filosofia que seguem em Heráclito e outros é depressiva, a despeito da indagação. Existências solitárias, loucura, absurdo. Creio que fregueses da literatura já televisiva a este momento interessam-se por dialética e pluralidade bem como conceitos como "polissemia". Ricardo fala de minhas catarses, mas embebeda-se de meus comentários em ode aos seus vaticínios culturais sobre a Cidade formosa da província pixada diariamente por movimentos urbanos piramidais pixa-in desde a década de 90 criticando os imigrantes europeus. Dialogo com a arte afro-étnica e não vejo motivos para mais guerras. África é alegria e cores barrocas nas Igrejas de imigrantes europeus. A relação diária sociológica, antropológica e histórica entre os povos não é frequentemente descrita. O que a Globo fala, ou melhor, deixa de falar sobre a situação é o que tentamos apaziguar, nós cientistas das ciências humanas e morais com muita cultura que eles não fornecem e só colocam lenha na fogueira em sua mídia controladora. Vou lotando caixas de textos eletrônicos com a mesma catarse Ricardo Pozzo di sapienza teologica, sou minoria de mim mesmo e vou mudar o mundo com dois clicks na era das facilidades tecnológicas a serviço das ciências humanas. Bonita a metafísica do amor. A física quântica do amor que faz propaganda mas guarda como apelo para o marketing sustentável que desenvolve em segredo das câmeras da RPC(Estudaria ele as relações diplomáticas internacionais através do trabalho conjunto com a grande mídia?), não pode ser desvelada a não ser para a amada musa grega Deusa Athena do coração dele e Diana do sexo catártico para privacidades expostas pela Rede Globo em mal-gosto que chamam de arte; corroborando trabalho pedagógico estruturalmete engajado em transformar esse sistema em soluções aproximadas a um verdadeiro amor familiar e cristão ( será?) Nós das ciências humanas não fofocamos sociologias afins, mas imaginamos que a prosa, a poesia e a literatura artística transforma. Esse é trabalho de vocês, por conseguinte.

Boa tarde. Luz paz e consciência cósmica transformadora nortêem-nos no caminho do bom gosto e do verdadeiro amor miracular e intocado pelas câmeras da Globo.