domingo, 2 de fevereiro de 2014

Sai correndo o som da  sirene a saltar muros
percorrendo grades .

Hora dos mistérios no prato do preso
a premeditar sombras de uma corda só.

Cordas que prendem uma mãe ao filho
que germinou naquela criança abreviada.

O buraco no muro escoa mais uma sombra
nas telas da cidade.


Wilson Roberto Nogueira


2 comentários:

Anderson Carlos Maciel disse...

Na velocidade da produção capitalista que desmata os mesmos verdes pomares.

Deisi Giacomazzi disse...

silêncio, harmonia, paz...
em que canto escondem-se?