Assim explicou-me o anjo sattivo que pousou à cabeça de meu amigo:
"Igual ao petroleiro que preso está, ao cais, pela espia de amarra mas cuja tripulação em delírio esquece de baixar âncora, a partir do momento em que a espécie elegeu o ambiente controlado em oposição ao selvagem, hipervalorizou o simbólico enquanto no Real o Duplo Sapiens sirva, desde então, somente à manutenção inerente ao controle, mesmo que as regras que estabeleçam o controle estejam fundamentadas no simbólico e não no Real. Com isso, quando o poder quer se explicar, usa a lógica do simbólico, que carece de lastro. Quando quer controlar usa a lógica do Real.
Ou seja, fomos organizados para sustentar o surto da espécie, desterrados do Real, iludidos pelo simbólico que varia, conforme a ideologia dominante."
Ou seja, fomos organizados para sustentar o surto da espécie, desterrados do Real, iludidos pelo simbólico que varia, conforme a ideologia dominante."
Ricardo Pozzo
Sobretudo a individuação e sublimação do ser em sua ontologia áurea estipula saídas para a salada de informação de má-qualidade. A adivinhação exotérica do amanhã da civilização foi apoditicamente abolida pelos cientistas americanos em muitas de suas obras literárias.
ResponderExcluirBom dia, colegas, sucesso ao blog.
Anderson Carlos Maciel
Também conforme a dormência e demência dos "dominados"
ResponderExcluirBacana, Pozzo.
Esperança de ser contemplado com as honras da oratória do sentido da existência encontrado em "outros apertos de mão". A interpretação da semiótica do caráter, se é dura, se é maleável [ou mais apropriadamente: sensível], encontraremos em muitos dos nossos trabalhos exaustivamente escritos e exaustivamente lidos a notar-se a abstração de seu sentido meramente simbólico, taciturnamente livre, ou mergulho profundo na angústia da inexistência, face ausência sempre religiosamente hipócrita de critérios lógicos de análise científica do real.
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