quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Quanto tempo esteve muda


e cega
atrás do véu, da mordaça,
sem poder sequer sorrir em sua vastidão de céu!
Até que rasgaram o seu luto,
e escapou essa luz
que voava e voava...

Luiz Alberto Crespo/ tradução Guilherme Gontijo Flores



¡Cuánto tiempo estuvo muda

y ciega,
tras el velo, la mordaza,
sin poder siquiera holgarse en su vastedad de cielo!
Hasta que rasgaron su enlutaimento
y se escapó esa luz
que volaba y volaba...

Luiz Alberto Crespo

Um comentário:

guilherme gontijo flores disse...

muito obrigado, mais uma vez, pelo espaço tradutório.
& há mais poemas do crespo traduzidos aqui:
http://escamandro.wordpress.com/2012/01/23/luis-alberto-crespo-em-24-poemas/
abraços!