terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ácido Malabar

Frente à platéia inevitável de automóveis, o franzino malabarista realiza des ofício; bailarino opanijé. Apenas o cão, a cada intervalo, aplica-lhe o emplastro de saliva, anti profilaxia do ectima.

Em seu refúgio de alumínio e fibra [de vidro] a madame suburbana emociona-se, sem saber o quanto deixa de compreender  frágeis fractais, vertentes de inconfessáveis planos.


Ricardo Pozzo

4 comentários:

  1. Frente à platéia inevitável de automóveis,
    o franzino malabarista realiza
    des ofício;
    bailarino opanijé.

    Apenas o cão,
    a cada intervalo, aplica-lhe
    o emplastro de saliva,
    anti profilaxia do ectima.

    Em seu refúgio de alumínio e fibra
    [de vidro] a madame suburbana
    emociona-se, sem saber
    o quanto deixa de
    compreender frágeis fractais,
    vertentes de inconfessáveis
    planos.


    Ricardo Pozzo

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  2. Frente à platéia inevitável
    de automóveis,
    o franzino
    malabarista realiza
    des ofício;

    bailarino opanijé.

    Apenas o cão,
    a cada intervalo,
    aplica-lhe
    o emplastro de
    saliva,
    anti
    profilaxia do ectima.

    Em seu refúgio
    de alumínio e fibra
    [de vidro]a madame
    emociona-se,
    sem saber
    o quanto deixa de
    compreender frágeis
    fractais,vertentes
    de inconfessáveis
    planos.


    Ricardo Pozzo

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  3. .muito bom!
    Quem distribuiu o ácido malabar no comentário anterior? Ficou interessante, somatizou a vertente de um incofessável plano poético.

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  4. yo mismo lo hice! ;)

    gracias, andréia!


    rp

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