sempre fumando o primeiro
do último cigarro
rente à caravana dos sete
com uma luva chroma key
a lustrar o pó
das carcaças deterioradas
pelo sopro incansável
do universo
cineasta
uma forma inédita para o lavar de mãos
a carne gelada de um pentagrama
na face
a máscara do geômetra
e do ilusionista
tudo é aberração
cromática, sonora
o caos é um cerebelo em sublimação
o paraíso é azul-hematoma
colagem epifânica
link sobre link
a perdição dos atalhos
com um velho idioma na língua
serpentina
enrolada
no vocábulo
spare
kia, a primeira
selada
na coluna
binária
cavalgando páginas e páginas
de sílica & mímica
no dorso, no dorso
do monstro imaginário
Andréia Carvalho
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