Tudo. Saindo boca afora. Todo seu poder de alienação, qualquer palavra que a boca não diga. Qualquer vibração pra dentro, os ossos sentindo o que a garganta doída engole. E mais por dentro, só aquela capacidade de mascarar o intratável e dilacerado ego: indiferença.
Não. Eu deveria dizer, como naquele movimento rápido que ‘não’ é sempre a personificação de Nice. Como verdades enviesadas por mil línguas que sempre culminarão o amor das salas de estar. Talvez não, eu ainda assim, diria algo. Porque não dizer que o que ele me dizia, lá no fundo e ao fundo, preenchendo todos os espaços vazios, nunca foram nada, além de ambientação.
Juliana Vallim
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