Ela sorri. Ainda não fatal. A solidão anda pulsante na palma da mão, um gozo juvenil, que extrapola medidas e fere com algum desdém, tudo o que se tem por dentro.
A veia pula pescoço afora, como se mais não bastasse e o tudo não permitisse. Um grito anda tímido por entre os ossos, todos os buracos escondidos do corpo, que treme
A mão paralitica percorre a palidez límpida. E a boca crua beija a pálpebra ternamente, Ali, ela era a mãe de um oco sem fim. E nos dias mais suaves escolhe vestir um rasgo, e ainda assim, todo seu corpo pra dentro.
Em todos os momentos, tudo o que poderia ter sido. Ela espera. Nunca foi.
Juliana Vallim
Juliana Vallim
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