sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A porta não é quadrada
seca e opaca ?
empaca, acaba-se
o mundo.

Onde a vista alcança...
criança, balança
na dança do tempo
momentos de refletir
sentir onde errei,
se chorei ou se sofri ?

A sombra é a deusa da noite
senhora das horas
espantos, encantos
nariguda
atrás do dia
sentia lamento esmorecer
eu sei escrever.

Anderson Carlos Maciel

8 comentários:

Anderson disse...

A porta não é quadrada,
seca e opaca?
empaca, acaba-se
o mundo.
Onde a vista alcança...
criança, balança
na dança do tempo
momento de refletir
sentir onde errei,
se chorei ou se sofri?
A sombra é a deusa da noite
senhora das horas
espantos, encantos
nariguda
atraz do dia
sentia lamento esmaecer
eu sei escrever.

Anderson disse...

Sempre compreendo
a águia
batendo à porta:
eleitores[...]

Onde estive?
que nem eu mesmo
encontrei?

Rafael, obrigado[...]LAEXICON
Ricardo, quem são eles?
Comem carne humana?
Agora com o carro do Sol,
formol escarrando
o teu desmando
dançando mambo
na janela do quintal
cereal
granola e açaí,
estamos aqui.
Será que alguen voi ver?

Ontem não ia chover
estava na roda gigante
como antes
não fumei, não cheirei
voar é preciso
e o menino
está lá atraz,
ele se faz
mordaz
aonde menos se espera
quimera polissêmica
xadrez rosa e azul,
voando no céu
era uma vez.
Às três passei
e me tornei funcionário público.
Espírito livre
na idade da razão,
inquisição pouca
é folhetim, panfleto
para o nobel.
Quem entende o Eco?
Eu é que não,
Sou a peste
dos miseráveis
brasileiros e marroquinos.
De-lírio do clero?
ópio e cocaína,
pra entender que o corpo
não é uma vergonha,
até que façam dele.
o que eu não entendia
loucura pensava ser.
Psicodélico, psicótico,
anormal.
A crítica defende
o bom cidadão
de levar pra casa
bolha de sabão.

Anderson disse...

"Cause it's a bitter sweet
simphony that's lie..
tryin' to make it sweet
you're slep to the many
than you die
No change a can change
a can change
but I'm here in my mouth
I am here in my mouth
And I'm diffrent million
people from one that you
the next
I can change my mouth
No no no no no"

(The Verve)

I wish I was special
You're so special
But I'm creep I'm weirdo
What a hell I'm doing here

When you're alone
I want a perfect body
I want a perfect soul
But I'm creep [...]

(Radiohead)


"Everytime you do da things you do...
You do that things you do...
I am here but you? (Aí eu não aguentei...Descobrimos a brincadeira e ela sempre foi muito óbvia ao que parece)"

(Esse eu não lembro)

Essa é a melhor:

"Closing time, time for you to go
out "to the places you will be from"

E mais ainda:

I Know who I want to take me home
I know who I want to take me home
Take me home.

(Acho que é Semisonic)

Iriene Borges disse...

as musicas são muito boas!!

Anderson disse...

Alguém gosta de enlatado? Meus queridos gostam de Dostoiéviski. Ainda não sei sobre a Hanna Arendt. Falei pra eles sobre Sigmund Freud e Emmanuel Kant. Também sobre a Music Television e a Rede Globo. Vejo sopros de Ivete Sangallo por aí em toda parte. Ivette, John Lennon, Britney Spears,Ramones, Legião, Raul Seixas. Dá pra virar "ao contrário" pra ouvir as músicas.

Anderson disse...

O torto está todo Rock Gol hoje. Diversão caricatural que não acaba mais. Dá pra ouvir os gritos dos vizinhos.

Anderson disse...

Chamei a Nossa Senhora
Desatadora de nós
a sós ficaremos
mais tranquilos
que correr por caminhos escuros
que levam à lentidão no caminhar.

Eu tinha muitas ervilhas
uma eu comi
e me tornei idiota...

Anderson Carlos Maciel disse...

Estou visitando esta catacumba virtual para deixar mais rosas espinhosas como manipulação do intelecto substituta. Gostaria de lembrar que meu propósito nunca foi o confronto material, mas sim o verdadeiro diálogo dialético com as semióticas, criminosas ou não. Coragem eu tenho de sobra para mudar o mundo. Sentimentos tenho apenas os mais sublimes, despertados por leituras e conversas metafísicas. Gostaria de lembrar que um filósofo é uma máquina de argumentos que destroem ou constroem. Empreendem eles o ser ou o não ser como concepção teórica. Afinal muitas idéias são apenas o germe autômato, sem vida que propagam idiosincrasias sem o devido cuidado e sensibilidade. Daí o momento de "revolta" pretérita.