A desintegração é a ordem
Posto-me nua à janela
sem causar alvoroço
Inexistência
emparedada no cimento
sem a propulsão da dor
A ficção das asas
abandonada na cadeira
entre outros destroços
E o vazio estanque
prestes a vazar
em algum clamor
Penso, esquecida
incrustrada na moldura
de uma vida nula
Sem esboçar vigor
ou traço de candura
que sustente um verso
Iriene Borges
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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3 comentários:
Solitariamente Lindo!!!!!!
Deisi
Não percorri todo o blog, mas tenho acompanhado há algum tempo.
Não entendi ainda, o que é maradigmático?
E continuem escrevndo, tenho apreciado.
M.
Matando a pow(er). Como sempre! Bj...
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