sábado, 16 de maio de 2009

Em minha cama vazia
escondo os olhos quase fechados
remelentos de vírus
com pedaços de lenços escarrados
e falta de fome de vida.

Meus poros vertem suor de febre
nem suína, nem galinácea,
apenas a de sempre.
Espirro humano que me tira do prumo,
vertigens e dores nos neurônios.

E tosse...tusso... cof...cof...

Deisi Perin

7 comentários:

  1. Neurônios doem? Hummm... explicadas as minhas cólicas.

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  2. a ação virótica dos versos deram-lhe a febre de não fechar as pálpebras enquanto cada um dos cílios não escrevessem aquilo que a dor dos neurônios fabrica.
    Bora vamos deixar os suínos,frangos e bovinos dormirem e atschim,atchimm!saúde!

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  3. ahahahahah Gente, isso aqui é ótimo!!!
    E, Raul, neurônios doem sim, experimente pensar em algo quando está com uma p dor de cabeça, dói até a pálpebra e os cílios.
    Saúde Tulio!!!
    Deisi

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Poeticamente falando...vc devia levar sua verve humorística a sério.

    Iriene Borges

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  6. Eu levo a sério.
    Mas quando vejo...
    já perdi o amigo,
    mas não a piada...
    Deisi

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  7. amor egoista de um virus, que invade suas cellulas dançando com seus elementos vitais para apostar com o futuro a sua propria existencia, deixando voce em pagamento.

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