quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Fugirei para onde
o mundo não tem fronteira,


onde toda nacionalidade festeira
só enterra brasileira
saindo da casa de câmbio.

Pagarei boa puta
que parta e suporte
de qualquer tamanho mastro,
com ou sem bandeira
e serei passista ou pacifista,

porque tudo vira nada!

vira ouro
e tudo turista adora,
beija quem for,
com ou sem nome,
tudo se fode,
tudo se come,

Sempre barraco alaga
Sempre terra treme
tão sempre firme.

Vou ser pacifista no Rio de Janeiro,
"pacifista" de Escola de Samba.

Carlos Sousa.

4 comentários:

Vilma Bieniek Paessens e Abner Ludovick disse...

gostei, será que vc leu o que te mandei via torpedo?..no torpedo eu te pedia que seus versos me apanhassem como caravelas em mar manso penetrando minhas verdades subcutêneas,e assim são.....parabéns e que seus versos nunca sejam frescos....

Anônimo disse...

Pô não se compara aquelas porcarias frescas do wilson .

José Cavaco Pinto

Vilma Bieniek Paessens e Abner Ludovick disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vilma Bieniek Paessens e Abner Ludovick disse...

Desculpe José mas quando me referi a versos frescos não estava me referindo a ninguém em especial, muito menos seria ao Wilson que escreve belamente....apenas sou uma fã do Carlos, ele sabe disso, adoro a causticidade de suas palavras, vem de encontro a minha inquietação diante de algumas cenas reais.....