sábado, 13 de dezembro de 2008

4 comentários:

  1. sinal livre para as frações, para as fragmentações das quais damos as costas. nos ancorando no plástico de nossas máscaras. guardando na sacola os dejetos de nossos desejos mais contidos, que deixamos do outro lado da rua. e, preso aos braços, levamos para casa nossos escombros como tesouros consumados, que nos consomem e desolam. a espera é minha, é crua, de que dissolvam-se as margens das calçadas e escuressam os pededestres friamente iluminados que sinalizam e adestram nossos passos.
    A.G devaneios

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  2. as fragmentações as quais damos as costas são aquelas que não suportamos. e nossas máscaras plásticas usadas para que possamos suportar o cinismo daqueles cujos desejos contidos são sempre usados contra nós.

    "meu coração suporta tsunamis"


    espere, o que é de cada um tá guardado! ;)

    rp

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  3. ou como diz o dito popular: se o bicho come é pq não é do 'home'!

    rp

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  4. suportar é que importa?

    sobreviver ao invés de viver?

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