Neste contexto em que nos encontramos, - música suave, quem sabe piano? - teus olhares tocam os meus em plano oblíquo, confidentes do acaso, comparsas do tempo perdido, entretidos nas próprias imagens, em nossos olhares.
Vejo-me em ti e a ti em mim. Vejo-te, e assim mesmo vejo a mim. Vês?
Que a suave brisa e a fumaça dos fumantes nos chegue antes da hora marcada, de transcorrer a trilha cotidiana e mergulhar nas selvas de granito, perdidos, como filhos sem registro, numa descontinuidade de rítmos.
Ricardo Pozzo
viva la modernidade, meu caro.
ResponderExcluirainda espero um convite pra gente clicar umas fotos, vale?
Demorou...mas valeu a pena esperar!
ResponderExcluirbom estilo!
abraço.
Parecem duas imagens ou dois poemas, e bons. A primeira parte achei maravilhosa, sem desmerecer a segunda. você está aperfeiçoando as fotos nas palavras, e vice-versa.
ResponderExcluirSenti uma tristeza t�o grande ao ler isso. Toca fundo na alma . LIndo.
ResponderExcluirTem um quê de querer sempre buscar mas não de querer chegar, posto que, chegar talvez não seja o início, e sim, o fim.
ResponderExcluirE a inconstância dessa peregrinação tem remanso em lugares mágicos.