quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Aracnídea

Subcutânea
aranha
ferina

introduz,
em veia
bailarina,

poção

contra -
indicada
à cicatrizes

& queimaduras,

e
teu rosto
resplandece
feito Luas,

anti-
eclipse,
razão
erradicada.

Ricardo Pozzo

4 comentários:

  1. terminou, e mudou a estrutura dos versos. ou a camuflou?

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  2. Sweet Sabrina,

    na minha opinião, um poema não tem início, nem fim. Mas, como meu processo de criação é de ouvido pois desconheço a técnica da métrica, quando escrevo um verso, tateio a sonoridade, até encontrá-la, dentro das minhas
    possibilidades como poeta.
    E isso pode acontecer muito tempo depois de elaborar os versos...
    E nem sempre dá certo...

    Bjos
    RP

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  3. Você tem razão. Como o poema não tem fim, só resta escolher o momento de publicar. Vou reler prestando atenção nas pausas, ver o que o poeta descobriu.
    Beijo. ^^

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