domingo, 2 de agosto de 2009

Breve elegia

Isenta fala

seda, gaze, mordaça

Moral que se esgarça
até o descaso
diz à flor que é brisa
a mão que a despetala

Iriene Borges

29 comentários:

  1. Talvez esse poema tenha continuidade, talvez não. Faz parte de um novo projeto.

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  2. não isenta e sim presente nas pétalas, pois as mãos são pétalas que tecem a seda,breve brisa de tamanha flor daonde o néctar é a gaze,cura o mordaz,não há elegia,somente um elogio.

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  3. gostei demaisss!!! e não sei se é pq ando míope, li breve 'alegria' rs

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  4. Empresto o ser se ele não existir, acho que isso depende de uma esperança Dostoieviskiana pra poder se "concretizar". A lira é a lira de Apolo sobre a epopéia de uma povo que também não existiu. Isso é uma mentira, não é ficção, é uma imitação. Vive-se muito e vive-se pouco. Não dá pra saber sobre o mérito se ele se refere a um mundo não vivido. Acerte as esperanças de verdadeira intelectualidade do mundo com uma tradução da "inconscientização" para uma linguagem formal de representação do sentimento. A realidade estética é plural. Sinceramente não sou o psicopata dostoiéviskiano. Flores são frutos ou são covas, é preciso justificar. Conhecer o símbolo é conhecer a "magia negra" e as forças sobrenaturais envolvidas nas fórmulas mágicas e inconscientes da produção textual. Acho que tudo isso aponta para uma unidade bastante "produtiva".

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  5. Os carecas estão lendo o blog, me contaram na rua.

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  6. Podiam remover as postagens com fantasias homoeróticas. Isso não pega em Curitiba.

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  7. Beleza de cálice
    se fale, se cale
    beberá
    do sangue da tua terra
    da gente que venera
    "teus rios, teus pinhais,"
    teu sangue, tua miséria"
    tua "gralha" é nossa gralha,
    tua segurança se entalha
    nesse aço, cromado recheado
    de discípulos cimentados
    na masmorra da solidão
    verão os teus
    que os meus são multidão
    que as tuas "leis" são minha Lei
    toda canção.
    Verá que o teu ser se preserva
    na forma na minha ausência,
    e que minha dor é te ver partir
    para onde eu não te tenha
    que venha, encontrará
    os erros e as solidões que te fizeram
    se as minhas aqui contemplado
    se as tuas inacabadas,
    como sátiro traiçoeiro que enleva
    a criança com gracejos e sobejos
    de formas graciosas
    de quem fazer não sabe,
    terás o teu mel que coletar
    nas flores do teu tempo,
    terás o teu fel
    nas dores do meu momento
    que eu não sinto.
    "Sobejará graciosa tanto quanto se fizer
    entender"-Dizem nas ruas.
    Dor "pungente" carregam os meus
    de pecados que não cometeram.
    Nós somos feitos um para o outro,
    terás o mel das "abelhas africanas",
    assim que cana caiana,
    simples fizeres de coração.

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  8. Por dentro da lua
    deve haver água
    de sabão colorido

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  9. Conheço
    quem chega
    até aqui.

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  10. Conheço
    quem chega
    até aqui.

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  11. Anseio ontem meio partindo...

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  12. Teu segredo
    meu medo...
    aonde?

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  13. No obscuro da alma encontrei
    as mais pungentes dores
    flores, caminhos, oceanos, jazigos...
    A vida é bela...

    Dentro
    sofrimento
    Enquanto ela.

    Te móstro
    il nostro forse
    escopo de la ragione
    tuta la vitta questti giorni

    Los ninhos e los currales
    las manhanas e las petalas

    POETASANTROPOSANTROPON
    STOICOSSKEPTICOSSOLON
    ARETAWLOGWEIMIMONOS
    MONEWTONMEGALONCRONOS

    HIPNOSTONDIAFOROTON
    MEGALOSGNOSCOSEIMIMONON
    TISMETACATALEPSEIS

    EIMIMONONLOGON;

    Tuas palavras ressuscitarão
    tua subjetividade perdida
    no último objeto estético

    La "porte" de tous savons
    est a la porte de tous
    sentimentes.
    Sejour dejourné
    Le l'arme se ai gouté
    Ce'est toute por toi
    Moi que je même
    ne rêve pas ce pas
    que resounér la tête
    d'une façon metafisique.

    Toutes tes sentiments se son
    bon apetit à la Amerique
    que sa façon "metafisique"
    se soi ton conaissance?

    Vorrei tovare, perscrutare
    se sono mangiato
    alla piazza
    que me piace
    lo furore... [5]

    omnibus est ominibus
    quam quae dominus
    dixit res France.

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  14. Eu li "breve alegria". Só sendo muito pra não entender a intenção do comentário. Esse assédio pelo jeito é contínuo.

    Otá..io. Das kind den gegensteind auf "Stutgart". "Somos os melhores..." pra ti.

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  15. Anderson,
    Costumamos comentar o texto nesse espaço, e não o comentário alheio. A menos que o comentário alheio abra espaço pra discussão de um assunto pertinente. O autor, este sim, pode referir-se ao comentário, para agradecer. De modo que sinto que vc está usurpando meu espaço e meu direito. Mas essa é minha ética. Tá certo, eu não li todos os filósofos do mundo (não creio necessário dissecar a literatura ocidental para erigir meu caráter) mas creio que vc não está aplicando a etica que estudou( então pra que estudar?)
    Incitado a comentar vc agrediu os autores nas postagens lá acima. Deselegante meu caro. Indigno de um filósofo, tanto mais de um libertário. Agitador seria mais adequado?
    Existem maneiras mais interessantes de incomodar. Use o espaço com sabedoria e respeito.

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  16. Eu não agredi ninguém, ainda que merecesse, como legítima defesa da honra. Acho que você não leu com a devida atenção às postagens, quem agrediu foi ele que ironizou a palavra "elegia", trocando por "alegria", com cinismo digno de alguém que quer briga. Relatei o fato no comentário. Sua distorção já me assustou duaz vezes porque estava começando a acreditar em você. Acho que está com problemas de "coerência" com a verdade. Leia melhor as postagens e refaça seus julgamentos sobre a liberdade de expressão com o reservado respeito às pessoas físicas e jurídicas. Veja se me encontra nessa discussão infinita sem pé nem cabeça. Você vai entender as coisas no devido momento em que se "libertar das amarras". Consegue entender isso? Não esqueça de mostrar a língua pra eu ver se engoliu o remedinho do doentinho. Leia várias vezes os textos antes de emitir juízo, pois senão você me causa mágoa como a que eu sinto quando não ouço o doce som da palavra viva da verdade.

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  17. O seu espaço é o da postagem e da condução da interpretação. O meu o dos comentários. O poema é seu e não é seu... Quando eu o leio, "ele muda minha vida". Nesse sentido eu não quero levar pra casa "alegria" em vez de "elegia". Queira esclarecer o seu poema e dizer se é um poema sobre "alegria ha ha ha" ou se é uma elegia verdadeiramente, porque ficou difícil pra mim entender os comentários. E mais ainda a sua autoridade irrazoável, inexata, imprecisa, sofrível, puxão de cabelo por trás, quando afirmou coisas que eu não fiz. Leva a entender que está do lado do cara da "alegria ha ha ha" em vez de "elegia" e não daqueles que querem imergir suas concepções estéticas [mais plurais que dualidade clichê de pornochanchada homoerótica] na sua produção textual. ["se é que você quer alguma coisa" ou "ponto final" de la cita"]

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  18. Não tem limite de postagem por autor aqui, e também não há seleção de postagens para publicação. Então vamos escrevendo como doce prazer de transformar a pobreza de espírito em doçura da alma. Ainda estou falando das pétalas e não estou "perseguindo ninguém". Moral, te vi voyerismo e fetichismo ontem à noite na psicanálise...
    "Alegria ha ha ha", isso é passível de se lavar a honra e outras coisas ao nível da altura, do andar do prédio. Um prédio é bem alto. Dois prédios são bem altos...

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  19. Cada um colhe a flor como pode.
    Alegria ou elegia, o poema de quem lê não tira o significado do "meu" poema.

    De que adianta vc acreditar em mim se não me respeita? Uma coisa invalida a outra.

    Os únicos limites do blog, infelizmente, são ditados pelo ego e senso crítico dos envolvidos.

    o que é pior, a probreza de espirito travestida de doçura da alma? ou a pobreza de espírito travestida de superioridade intelectual?

    Não me perturbe com a resposta.

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